sábado, 26 de outubro de 2013

Reativando o o Blog.

Olá Pessoal! Estou reativando o blog. E, para começar, aproveito para agradecer aos presentes nas primeiras aulas do curso de Fisiopatologia e Semiologia do Sistema Respiratório e Circulatório: condições mais prevalentes.

O curso está sendo de alto nível, com discussão pré e pós-teste e índice de aproveitamento de aula.

Em breve traremos mais opções de cursos e postaremos informações sobre assuntos interessantes.

Abraço a todos!!!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Lipídios Complexos e Sua Importância Biológica.

Embora muita gente os tratem como vilões, os lipídios são moléculas extremamente importantes para diversas funções em nosso organismo. Neste momento vamos comentar sobre o papel dos esfingolipídios, moléculas complexas que fazem parte de componentes celulares importantes. Este tipo de lipídio é formado por um aminoalcool de longa cadeia hidrocarbonada, chamado "enfingosina".
 
 Essa esfingosina prende-se à um ácido graxo em seu carbono "2", gerando um composto chamado de "ceramida" (igual a alguns componentes de certos shampoos que vendem no mercado). Esta ceramida torna-se um componente estrutural básico para os esfingolipídios, que vão se diferenciar pelo grupo "X" ligado ao carbono "3" da molécula. Dependendo do radical no grupo "X" pode-se formar, principalmente, esfingomielinas (que participam na formação da bainha de mielina dos neurônios, que atua na velocidade de transmissão dos impulsos nervosos, como isolante elétrico), cerebrosídeos e gangliosídeos.Os gangliosídeos e cerebrosídeos são encontrados em sua maior concentração no cérebro, atuando como mensageiros químicos importantes (glicolipídios como por exemplo a N-aceti-galactosamina e o ácido N-acetilneuramínico ou siálico.


 








terça-feira, 3 de abril de 2012

Palestra com Tema Farmacologia para Profissionais de Saúde não Prescritores já tem data marcada.


A palestra com tema: "Farmacologia para Profissionais de Saúde não Prescritores", tem data marcada. Será realizada no dia 25 de abril de 2012 (quarta-feira) no auditório inferior da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC). A idéia da exposição é que seja apresentado aos participantes, a necessidade de primeira ordem sobre o conhecimento das substâncias utilizadas pelos pacientes tratados por estes profissionais. Já na palestra será apresentado o curso de extensão que será aplicado no segundo semestre de 2012. Este curso terá duração de 40 horas e terá como objetivo o treinamento dos profissionais para o conhecimento destas substâncias, assim apresentarão um melhor desempenho sobre suas condutas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cuidados com o tratamento farmacológico em condutas de atividades físicas.

De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Obesidade, o exercício físico, bem como a mudança geral no estilo de vida, se apresenta como condição "sine qua non" para melhorar um estado de obesidade. Segundo as diretrizes, as drogas utilizadas para tratamento da obesidade no Brasil são: dietilpropiona (anfepramona), femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate. Em geral agem interferindo no metabolismo e nutrição, provocando anorexia, isto é, redução ou perda de apetite, ou inibindo a recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina) promovendo saciedade. Embora tenham efeitos comprovados para redução da obesidade, podem trazer consequências que devem ser observadas, principalmente por quem prescreve exercícios para este tipo de população. Normalmente estas substâncias causam taquicardia, com aumento na tensão arterial, dispnéia (geralmente taquipnéia), agitação e ansiedade. Deve-se então observar com cautela os sintomas e não permitir que os efeitos adversos possam prejudicar condutas que somariam efeitos altamente benéficos à este tipo de população.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mecanismo de inflamação - Abordagem dinâmica.


Em resposta a vários tipos de estímulos nocivos podemos apresentar uma sequência de eventos para tentar debelá-los. Estes eventos são conhecidos como "resposta inflamatória". Após a agressão tecidual, substâncias são liberadas para atrair células de defesa. Para que os leucócitos transitem com maior rapidez e fluidez, é promovida uma vasodilatação (que produz um aumento de fluxo), com consequente hiperemia (vermelhidão) e formação de edema. Após a chegada das células de defesa haverá aumento de metabolismo, consumindo energia e produzindo calor local. A liberação de substâncias locais, associada à formação do edema, produz no local da lesão dores que variam de intensidade quanto ao nível da lesão e quanto ao limiar do afetado. Esse mecanismo de ação gera os sinais cardinais da inflamação que é dor, calor, rubor, edema e tudo isso leva a uma certa perda de função.



Agradecimentos ao Prof. Gabriel Vilas Boas pela contribuição com o vídeo.
Condropatias Patelares - Muito conhecidas, mas pouco combatidas.

Novamente por sugestão da aluna Franciele segue discussão sobre esta enfermidade relativamente comum e pouco prevenida.

As condropatias são sofrimentos (do grego "pathos") das superfícies articulares conhecidas como cartilagens (grego "chondros"). Dentre elas a mais citada é a condromalácia, que se apresenta por um processo inflamatório que amolece (malácia) a cartilagem. A principal área envolvida é a patela (antigamente conhecida como rótula). É um assunto bastante estudado e sua fisiopatologia é bem conhecida. Diversos artigos são publicados sobre o tema, bem como existem muitos sites e revistas eletrônicas discutindo o assunto. Nestes locais vocês podem encontrar os agentes etiológicos, as patogenias (fisiopatologias), as alterações morfológicas e as manifestações clínicas, assim como técnicas de prevenção e tratamento para esta enfermidades.

terça-feira, 13 de março de 2012

Dislipidemia - Grande Risco de Eventos Cardiovasculares.

Os lipídios são essenciais para diversas funções no organismo, que vão desde funções dinâmicas (como sinalização química), estruturais (na formação da membrana plasmática, por exemplo), até energéticas. Os lipídios são, em geral, moléculas apolares que não misturam com água (consequentemente não misturam com o sangue). Para transportar estas moléculas pelo nosso corpo desenvolvemos as chamadas lipoproteinas plasmáticas (que ajudam na solubilidade destas moléculas pela corrente sanguínea). Estas lipoproteínas variam de acordo com a densidade que possuem e são denominadas baseando-se nessas densidades. Dentre os transportados, o colesterol é o lipídio que apresenta maior facilidade de sofrer degeneração (principalmente por oxidação). O colesterol pode ser adquirido através da alimentação, mas pode ser produzido por nossas células através da ação de uma enzima chamada Hidroxi-Metil-Glutaril (HMG) CoA Redutase. Uma pessoa que tem produção intarcelular de colesterol e absorção (pela alimentação) adicional de colesterol, pode desenvolver a entidade clínica conhecida por dislipidemia. Uma pessoa que apresentar tendência a lesão vascular, associado ao excesso de colesterol (concentrado principalmente sob a forma de LDL), pode produzir infiltração tecidual destas moléculas e desenvolver processos inflamatórios que poderiam causar obstrução de vasos sanguíneos, com repercussões altamente catastróficas.