Cuidados com o tratamento farmacológico em condutas de atividades físicas.
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Obesidade, o exercício físico, bem como a mudança geral no estilo de vida, se apresenta como condição "sine qua non" para melhorar um estado de obesidade. Segundo as diretrizes, as drogas utilizadas para tratamento da obesidade no Brasil são: dietilpropiona (anfepramona), femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate. Em geral agem interferindo no metabolismo e nutrição, provocando anorexia, isto é, redução ou perda de apetite, ou inibindo a recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina) promovendo saciedade. Embora tenham efeitos comprovados para redução da obesidade, podem trazer consequências que devem ser observadas, principalmente por quem prescreve exercícios para este tipo de população. Normalmente estas substâncias causam taquicardia, com aumento na tensão arterial, dispnéia (geralmente taquipnéia), agitação e ansiedade. Deve-se então observar com cautela os sintomas e não permitir que os efeitos adversos possam prejudicar condutas que somariam efeitos altamente benéficos à este tipo de população.